domingo, 30 de outubro de 2011

NUCLEO DE ESTUDOS E VALORIZAÇÃO DO ESPIRITO - NEVE

NUCLEO DE ESTUDOS E VALORIZAÇÃO DO ESPIRITO


Amigos,

Estamos abrindo um Espaço aonde continuaremos a desenvolver nossos Estudos e a compartilhar experiências sobre a Espiritualidade.

Dia 19/11 as 16:00hs estaremos de portas abertas para recebê-los com o maior prazer.
Venham conosco compartilhar a possibilidade de evolução e valorização de nossos espíritos.

Rua dos Trilhos, 626 altos – MOOCA

Maiores informações:

blogdojangada.blogspot.com

ou

ja.ss@bol.com.br

Forte abraço a todos e que as bênçãos de Olorum inundem vossos corações.

Atenciosamente.

José Antonio(Zé) e Adriana Catelli

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

OMULU

OMULU
Muitas casas cultuam Omulu como se fosse Obaluayê. Eu acredito que são seres diferentes.
Omulu – Trono da Geração (par com Yemanjá)
Obaluayê – Trono da Evolução (par com Nanã)
QUALIDADE – paralisação (fim do ciclo)
Não esquecendo do nosso estudo sobre o marinheiro que trabalha com os ciclos da nossa vida, onde Yemanjá esta no início gerando e Omulu esta no final do ciclo, paralisando o mesmo.
Toda a vez que você esta em um final de ciclo na sua vida, há a ação do Orixá Omulu, e geralmente isso acontece quando você sai da freqüência de Yemanjá porque ele é um Orixá Cósmico.
Todo o ser humano é obrigado a gerar o tempo todo porque a freqüência Yemanjá é Universal, expansora, vibra o tempo todo. Se você não gera, não são criadas oportunidades, não passando por novas possibilidades. Você para de evoluir. Quando você se afasta da geração, vem um orixá (Omulu) que paralisa o que te impede de gerar.
OMULU – pode te paralisar ou paralisar o que te impede.
Quando nós encarnados fazemos a passagem (morte do corpo), o primeiro Orixá a interagir em você é Omulu, cortando o cordão energético que liga o seu espírito ao seu corpo. É a primeira força que interage com você. Ele tira você do plano carnal deixando o seu espírito apto a adentrar no plano espiritual. Nesse momento, a próxima estrutura que interage é Obaluaye, te transmutando, equilibra, fazendo com que você evolua. Por isso que as antigas literaturas pensavam que era o mesmo ser, que cortava e fazia com que você transmutasse no lado espiritual. Nós umbandistas entendemos como duas forças.
Omulu é a força armada de Obaluaye, força bélica.
Nanã é o contrario, quando você vai encarnar ela entra para decantar o seu mental para que você não lembre de encarnações passadas.
O teu corpo perde células diariamente, por isso que envelhecemos. As células geradas não possuem as mesmas propriedades que as antigas, substitue as antigas e você começa a ter a aparência de velho. As celulas novas não possuem a mesma elasticidade que as células antigas. Pensando em analogia sobre os ciclos, Yemanja e Omulu estão na sua vida em cada milésimo de segundo da sua vida.
A cada minuto da sua vida você faz uma escolha, a cada milésimo de segundo você pode fazer uma rota diferente.
A Umbanda usa geralmente Omulu pra descarrego, energias densas, usado muito mal nesta religião, esquecendo que ele é fundamental no nosso processo evolutivo. Porque sem ciclos, e sem términos e inícios de processos, não há experimentações. E sem as experimentações você não evolui.
Quando os africanos vieram para o Brasil, entendiam Omulu como uma estrutura igual a de Obaluaye, como o mesmo ser, como o orixá da peste, orixá da morte. Apesar de Omulu e Obaluayê atuarem no cemitério, o papel deles está em lugares diferentes: Omulu atua abaixo do ponto zero do cemitério e Obaluayê atua acima do ponto zero do cemitério.
Quando estamos com problemas, geralmente acendemos vela pra Ogum abrir os caminhos, pedir justiça para Xango, e as vezes você esta precisando de Omulu para que ele dê ciência à tua capacidade de perda. Nós fomos treinados a aprender a não perder. Mas o estranho que também fomos treinados a não ganhar também...
O sentimento de perda para nós é muito lascivo. Quando perdemos dinheiro em um negocio é ruim, quando perdemos a pessoa amada é péssimo, etc. Nós somos umbandistas, acreditamos em reencarnação, mas quando perdemos um ente querido, nós sofremos.
Omulu também consegue PONTUAR, sendo muito parecido com corte. Em muitas situações na vida da gente, precisamos por ponto final para sairmos de uma freqüência e irmos para outra freqüência. Às vezes quando nos falta procedimento com qualquer outro orixá, Omulu pode te auxiliar. Imagine que você esta com desequilíbrio e geralmente pensamos que precisamos da freqüência de Xangô, mas pode ser que você precise de Omulu.
Omulu vai ser como um coringa no mundo dos orixás universais por ele ter essa capacidade de terminar ciclos, te pontua. Muitas vezes o que falta para você ter equilíbrio é terminar uma situação, e depois você volta para Xangô. Alguma situação que você esta passando e que esta te tirando do equilíbrio dos orixás universais, Omulu pode ser um bom remédio se você precisa terminar um ciclo.
Toda vez que você toma uma decisão na sua vida, Omulu esta presente. Do seu corte de cabelo à mudança de emprego.
Fazendo a analogia dele pontuar você e abrir novas possibilidades, aonde essa freqüência atinge você? Que cor que reage dessa forma? Omulu ele age em todas as vezes que você quer interagir com alguma entidade também, porque você esta iniciando e finalizando um ciclo nesse momento de interação.
O marinheiro tem tanto a freqüência de Iemanjá quanto de Omulu. Ele interage no alto, aonde estão as divindades, no plano horizontal aonde estão todos os humanizados, ele também reage no plano negativo, aonde estão os planos reversos.
Se atua no plano das divindades o cor da vela é branca. Se atua no plano reverso a cor é preta. Para nós que estamos aqui a cor é o vermelho. Portanto, numa firmeza de Omulu, você pode ter as três cores. Ele é um orixá Tripolar, atuando no alto, no centro e embaixo. Você pode também usar a cor que simboliza essa tripolaridade: o roxo.
SINCRETISMO: São Bento ( a força armada da Igreja Católica).
Antes dos templários, existia uma força bélica na Igreja Católica, que eram os beneditinos. Existiam as grandes bibliotecas cristãs, aonde eles eram os bibliotecários , faziam as traduções do hebraico para o latim, etc. Houve a necessidade quando os turcos otomanos invadiram a Europa, em proteger essas bibliotecas. Então, os beneditinos fizeram grandes conventos, aonde as bibliotecas foram levadas, e os beneditinos ficavam dentro delas protegendo-as para que os turcos não adentrassem. Era a força armada da Igreja Católica.
SAUDAÇÃO: Atotô Omulu! Ou Omulu yê tatá! (Saudação ao velho Sr. Da Morte!)
Em 90% das casas de Umbanda o assentamento de Omulu é feito do lado de fora por ter esse perfil bélico.
Assentamento de Omulu: no chão, você coloca uma alvenaria em forma de uma pequena escada e coloca uma cruz de madeira em cima (como se fosse o cruzeiro do cemitério do lado de fora do seu terreiro). Nessa cruz, você coloca um rosário de pedra ônix. Coloca também um copo com água, um pouco de terra e uma vela preta. Esse assentamento tem que estar muito limpo, a água trocada sempre, etc. tudo isso tem que ser consagrado no cemitério.
Por Omulu ser um orixá tripolar, você pode acender a vela para ele no chão.
AMACI DE OMULU
Água de fonte com pétalas de crisântemos brancos. Pegar as pétalas de crisântemo juntamente com a água; macerar; colocar na geladeira por umas 8h.
O amaci tem uma função ritualística: consagra para Omulu, se lava a cabeça, se cobre ela até os términos dos trabalhos do templo. O teu chacra coronário é a ligação com os divinos. Quando você lava a cabeça é para aumentar a conexão.
OFERENDA
7 velas brancas
7 velas vermelhas
7 velas pretas
1 punhado de pipoca
1 coco
Sal grosso ou qualquer outro
3 alguidar
Azeite de dendê
No centro, copo com água (condutor universal);
No alguidar de baixo, colocar o sal, simbolizando o termino do ciclo.
Alguidar da esquerda a pipoca;
No alguidar da direita, o coco;
Do lado esquerdo é a freqüência de Omulu interagindo com a freqüência Obaluaye, no processo de transmutação no inicio do processo aonde interage Omulu.
Do lado direito o coco, seria a estrutura branca de Oxala aonde se cutuam as divindades.
Temos aqui então, o começo, o meio e o fim.
Usar o mel no coco: mel é um elemento animal, uma segregação da abelha e a abelha é o animal que simboliza Omulu. Simbolizando as divindades.
A abelha é polinizadora, retirando o pólen da planta (fim do processo nesta planta) e abre a possibilidade de outras plantas nascerem. Todo o guia que tem esse simbolismo de polinização, tem a freqüência de Omulu. Por exemplo, exu morcego (que tem a mesma função das abelhas).
Polinização: temos uma flor macho e uma flor fêmea para que haja uma nova flor, o polen da flor macho tem que chegar na flor fêmea. Quem faz isso? As abelhas.
O azeite de dendê colocar na pipoca: o axé vermelho que substitui o sangue animal.
Exus: todos que tem nome de caveira;
Caboclos: Pena Roxa, Arranca Toco (pelo alfanje);
Pomba gira Mariposa;